Viajar para o Inle Lake é observar a rotina e ver a vida acontecer, e lá, tudo acontece sobre o lago, literalmente (até alimentos são plantados na água!). O modo de vida peculiar aliado à bela paisagem montanhosa e árida dos arredores, torna o Inle Lake um lugar mágico e um dos pontos mais procurados para se visitar no Myanmar.
Localizado nas montanhas do Estado de Shan no leste do país, possui cerca de 116 km² (100 km de extensão e apenas 5km de largura) e é um dos lagos mais altos (quase 900 m), por isso faz friozinho à noite. Não é fundo, varia de 1,50m chegando a até 5m de profundidade na época das chuvas, o que favorece a plantação de alimentos porque as plantas conseguem fixar as raízes no fundo.
Ao redor do lago existem mais de 200 cidades e aldeias onde vivem cerca de 70 mil habitantes de diferentes etnias, rodeados de canais que levam a vilas flutuantes e a zonas de cultivo de diversas espécies de frutas e legumes. A maior parte das pessoas é da etnia Intha, que significa “filhos do lago” (achei tão lindo!).
O vilarejo de Nyaungshwe serve de base para explorar a região para a maioria dos turistas, pois tem uma certa estrutura (hotéis, guest houses e restaurantes), mas a cidadezinha em si não tem nada demais a não ser um monastério, uma bela pagoda e um museu.
No Inle Lake as pessoas de fato vivem e realizam as suas atividades diárias sobre a água. Não é como aquele mercado flutuante de Bangkok (Damnoen Saduak) que hoje em dia funciona só para turista ver (achei aquilo uma pegadinha). Algumas pessoas realmente moram em palafitas e ainda fazem tudo por ali: cultivam alimentos, estudam, trabalham, compram mantimentos e até frequentam pagodas e templos. É uma verdadeira comunidade flutuante com restaurantes, escolas, hortas, fábricas de artesanatos, mercados, hospitais, comércios, ou seja, tudo o que você pode imaginar que existe numa cidade comum, existe no Inle Lake sobre as águas. É impressionante!!!
Localizado nas montanhas do Estado de Shan no leste do país, possui cerca de 116 km² (100 km de extensão e apenas 5km de largura) e é um dos lagos mais altos (quase 900 m), por isso faz friozinho à noite. Não é fundo, varia de 1,50m chegando a até 5m de profundidade na época das chuvas, o que favorece a plantação de alimentos porque as plantas conseguem fixar as raízes no fundo.
Ao redor do lago existem mais de 200 cidades e aldeias onde vivem cerca de 70 mil habitantes de diferentes etnias, rodeados de canais que levam a vilas flutuantes e a zonas de cultivo de diversas espécies de frutas e legumes. A maior parte das pessoas é da etnia Intha, que significa “filhos do lago” (achei tão lindo!).
O vilarejo de Nyaungshwe serve de base para explorar a região para a maioria dos turistas, pois tem uma certa estrutura (hotéis, guest houses e restaurantes), mas a cidadezinha em si não tem nada demais a não ser um monastério, uma bela pagoda e um museu.
No Inle Lake as pessoas de fato vivem e realizam as suas atividades diárias sobre a água. Não é como aquele mercado flutuante de Bangkok (Damnoen Saduak) que hoje em dia funciona só para turista ver (achei aquilo uma pegadinha). Algumas pessoas realmente moram em palafitas e ainda fazem tudo por ali: cultivam alimentos, estudam, trabalham, compram mantimentos e até frequentam pagodas e templos. É uma verdadeira comunidade flutuante com restaurantes, escolas, hortas, fábricas de artesanatos, mercados, hospitais, comércios, ou seja, tudo o que você pode imaginar que existe numa cidade comum, existe no Inle Lake sobre as águas. É impressionante!!!
O transporte usado pelos locais (e também por nós turistas) são canoas de madeira bem simples que trazem dinamismo à comunidade sem estragar a serenidade que reina sobre a região, que é de uma paz inexplicável.
Um capítulo à parte são os pescadores. Eles tem um método especial de remar e pescar com os pés, conhecido como "Ballet dos Pescadores". É lindo de ver, mas isso já está virando algo comercial: eles ficam lá fazendo as poses, você não resiste, tira um monte de fotos e depois eles vem cobrar... faz parte né? Afinal eles tem que tentar ganhar dinheiro como dá... e pensando bem, vale a pena porque esse jeito de pescar é super típico, diferente, e ainda damos uma ajudinha para esse povo tão carente!
Dica: para entrar na região do Inle lake os turistas devem pagar uma taxa de quinze dólares cada um (valor de 2016), sob pena de multa. Confira com seu guia ou com seu hotel como pagar.
o que ver/fazer/o que vimos e fizemos
1. Passeio de barco típico para conhecer o lago
Observar, observar e observar... isso é, sem dúvida, o auge da viagem! Com certeza os momentos mais legais foram os que estivemos dentro do barquinho, sem pressa, vendo o modo de vida dos locais e a rotina do lago. A parada em alguns pontos, na minha opinião, acabou sendo mero detalhe.
Saímos cedinho do cais do próprio hotel em que nos hospedamos (vou falar dele mais abaixo), onde o barco com motorista já estava nos esperando na hora marcada (peça para o seu hotel reservar). No começo só se vê imensidão e, do nada, começam a surgir as primeiras plantações, inclusive as famosas plantações de tomate que representam 85% do tomate do Myanmar inteiro.
Eles também cultivam outros legumes como cebola, couve-flor, repolho, frutas e arroz, que são plantados em jardins flutuantes. O adubo é feito de material orgânico, como algas e lodo. Hoje a água do lago é suja e imprópria para consumo devido aos barcos motorizados, lixo jogado, produtos químicos usados nas plantações, higiene pessoal, etc, mas há uns trinta anos a água era pura e podia beber.
*Clique nas fotos para ler as legendas*:
Andando mais um pouco começamos a passar pelas vilas flutuantes, ou seja, no meio das casas, restaurantes, comércio, templos, etc., e fomos vendo a dinâmica simples e completamente diferente dos habitantes. Vimos de tudo: mães buscando filhos na escola de barco, pessoas tomando banho, lavando louça, adubando jardins plantados dentro do lago, famílias se transportando, homens pescando, barquinhos vendendo alimentos, restaurantes em funcionamento... fantástico!! E o melhor é saber que tudo aquilo é verdadeiro, não é para "turista ver"!
Além de simplesmente passear pelo lago olhando a vida local, a parada em alguns pontos faz parte do passeio, como comentei antes. Tem algumas feiras e templos em terra firme para visitar, e também fábricas flutuantes de tudo quanto é coisa, que podem ser dispensadas se você não tiver interesse. Os barqueiros ganham comissão nessas fábricas, então vão fazer de tudo para te levar.
Dica: leve um casaco porque de manhãzinha e no fim da tarde achei bem frio. Tem uns cobertores nas cadeiras dos barcos, mas venta demais, então é bom estar com algo quente por baixo.
*Clique nas fotos para ler as legendas*:
2. Vilarejo Maing Thauk
No vilarejo de Maing Thauk tem uma fábrica de prata (achei bem cara) e um mercado de comida e souvenirs que já fica em terra firme. Esse vilarejo está metade sobre a água e metade em terra, com as duas partes ligadas por uma ponte de madeira. Ali vimos locais jogando futebol e uma escola cheia de crianças super fofas! Aliás, ficamos mais tempo na feira e no campo de futebol do que na fábrica.
Esse vilarejo é também a porta de entrada para o Forest Monastery, de onde tem uma bela vista do lago, mas não subimos porque tinha que caminhar por uma hora. Não sei se vale o esforço, mas fica aí a opção para quem fizer questão de ver o lago de cima.
Não achei graça nesse vilarejo, dá para pular a parada, a não ser que você queira muito comprar prata e/ou subir no monastério.
3. Vilarejo Inthein
A melhor parada foi no vilarejo de Inthein. É mais turístico e consequentemente mais cheio, mas vale a pena porque existem mais de mil estupas super antigas que vem sendo restauradas aos poucos por doadores de todo o mundo (estupas dos séculos XVII e XVIII). Qualquer um pode se tornar doador, basta escolher uma para ajudar. Eles colocam o nome, a nacionalidade, a data e às vezes até o valor da doação de cada um.
A entrada para ver essas estupas fica na base de uma montanha e tem que subir por uma rampa super extensa, mas o caminho é gostoso porque é coberto com várias barraquinhas vendendo artesanato e souvenirs, então você vai olhando e nem sente o esforço. Além disso, nesse caminho você já vai vendo algumas estupas em péssimo estado, mas que nem por isso deixam de ser interessantes. No topo estão as que já foram restauradas e por isso estão lindas, conservadas e douradas!
4. Vilarejo da etnia Padaung
Nesse vilarejo dá para ver as mulheres da etnia Padaung, que originalmente fica na fronteira com a Tailândia. Você já deve ter visto em fotos: são aquelas mulheres conhecidas como "mulheres girafas", com argolas no pescoço e em outras partes do corpo, que ainda obedecem à tradição milenar de usar isso desde criança...
Conforme elas crescem, mais anéis vão sendo colocados, podendo chegar até 30 cm de pescoço e 10 kg!!!! Eu acho uma judiação, deve ser horrível... Não gostei de ver isso e nem de pensar que contribuí para a manutenção dessa situação, porque, com certeza, essas duas mulheres estavam lá só para turista ver (fui pega de surpresa, nosso guia pediu para o barqueiro parar nesse lugar e nós não sabíamos o que tinha lá).
Diz a lenda que elas colocavam as argolas para ficar menos atraentes e assim os homens das tribos rivais não as raptariam. Outros dizem que os anéis serviam para proteger dos tigres que atacavam no pescoço. A primeira hipótese faz mais sentido, se não, os homens também usariam né?
Seja lá o que for acho terrível... Imagina as consequências de não poder mexer o pescoço durante toda a vida e ainda carregar todo o peso... morri de pena e não recomendo essa parada.
5. Fábrica de seda
Nessa fábrica você vê as mulheres descascando a planta que gera os fios finíssimos que se entrelaçam nas máquinas e formam os tecidos. No final da visita obviamente tem uma lojinha cheia de produtos para comprar, e obviamente não é baratinho não, afinal, estamos num dos lugares mais turísticos do Myanmar. Achei que tinham coisas de seda bonitas e o preço é negociável, então, se quiser comprar, prepare-se para pechinchar (prática comum no Myanmar, que comentei no post de introdução ao país)!
6. Pagoda Phaung Daw Oo Paya
Essa pagoda não tem nada demais, mas é procurada para colar folhas de ouro nas cinco estátuas de Buda, que já perderam a forma de tanto que colaram. Mulheres não podem nem chegar perto dos Budas, então, pra variar, o Daniel foi e eu fiquei... no Myanmar infelizmente tem muito disso...
Essa pagoda não tem nada demais, mas é procurada para colar folhas de ouro nas cinco estátuas de Buda, que já perderam a forma de tanto que colaram. Mulheres não podem nem chegar perto dos Budas, então, pra variar, o Daniel foi e eu fiquei... no Myanmar infelizmente tem muito disso...
7. Vilarejo de Nampan
Esse vilarejo é um dos maiores do lago e o ponto alto fica com o santuário de Alodaw Pauk, uma das estruturas religiosas mais antigas da região. Além disso, tem belas casas de palafita e basicamente fábricas de tecelagem, ouro, fumo, etc., que o seu barqueiro provavelmente vai querer te levar. O santuário pode ser visto do barquinho ao navegar pelo lago, então nem perderia tempo parando ali, já que estupas e pagodas não vão faltar na viagem pelo Myanmar.
8. Pôr do sol de dentro do lago e o "Ballet dos Pescadores"
Essa foi a última atração do passeio de barco, e o segundo momento mais incrível do dia (o primeiro foi simplesmente "navegar" pelo lago e ver a vida dos birmaneses acontecendo).
No fim da tarde paramos o barquinho perto do nosso hotel para ver o pôr do sol de dentro do lago. O Daniel comprou umas cervejas e colocou bossa nova no celular para mostrar pro guia e pro barqueiro um pouco de música brasileira. Parecia um sonho: dava para ouvir aquela música linda e ao mesmo tempo o silêncio total do lago, enquanto o sol se punha atrás das montanhas, as gaivotas voavam em bando, e a gente via a sombra dos pescadores que faziam os movimentos do tal do "Ballet dos Pescadores". Ah se eu pudesse congelar aquele momento!!!!
Só que de repente um pescador que estava lá praticando o ballet veio pedir dinheiro. Mas tudo bem, faz parte, e como eu já disse, não dá para se irritar com esse povo tão amável que leva uma vida tão dura. Mesmo assim o pôr do sol foi lindo, inesquecível... com certeza um dos mais marcantes da vida!
9. Red Mountain Winery
Quando eu falo que esse país é surpreendente não é modo de falar! Nunca imaginei encontrar uma vinícola no Myanmar e experimentar vinhos birmaneses!!!
A Red Mountain fica ao norte do lago. Eles produzem uma variedade até que grande de vinhos, como Sauvignon Blanc, Chardonnay, Pinot Noir, Muscat Dry, Red Shiraz-Tempranillo e outros. As uvas foram trazidas da França e Espanha e hoje o negócio é administrado por um francês.
É possível fazer uma degustação por cerca de três dólares e ainda por cima numa paisagem linda. Não sou nenhuma entendedora, mas gostei dos vinhos, principalmente dos brancos (e olha que sempre prefiro tinto). É possível, ainda, almoçar ou jantar na vinícola que oferece dois tipos de cardápio: o birmanês tradicional e o Intha, típico desse grupo étnico predominante na região do Inle Lake (os filhos do lago!). Não experimentamos mas pareceu muito bom.
Na saída tem uma adega pequena com vinhos à venda. Eu comprei algumas garrafas para dar de presente porque pensei: imagina uma pessoa que curte vinho ganhando um birmanês? Achei mega diferente e quem ganhou realmente adorou!!
Dica: se for jantar, vá no horário do pôr do sol porque o anoitecer da vinícola também é bem bonito segundo o nosso guia. Mas aconselho só se tiver mais de uma noite no Inle Lake, porque acho difícil superar o pôr do sol de dentro do lago com o Ballet dos Pescadores!
*** PASSEIOS QUE NÃO FIZEMOS ***
10. Khaung Daing Hot Springs
Esse lugar tem fontes termais para fins medicinais e um spa para quem quiser dar uma relaxada no Inle lake, principalmente se você chegar lá de bicicleta (muitos turistas fazem isso). O estabelecimento não tem vista para o lago e conta com uma área comum, que é bem simples, e com uma área privada mais arrumadinha e mais cara. Eu não tinha interesse de ir, mas quem tem, pode ser uma boa opção. Só achei a cor da água meio estranha, rs...
11. Ngaphe Kyaung
Esse monastério é conhecido como “jumping cat monastery” por causa dos monges que treinavam os gatos para pular arcos em troca de comida. Hoje em dia os gatos não fazem mais nada, mas nosso guia disse que o lugar é bem bonito e tem uma feira que é um bom ponto para comprar souvenirs.
12. Passeio de bicicleta ou de moto
Muitos turistas andam de bicicleta pela região do Inle Lake, pois o entorno é bem legal. Em Nyaungshwe (aquela cidade com mais estrutura) tem muitos lugares que alugam as bikes. Os pontos mais visitados de bicicleta são a vinícola Red Mountain e as águas termais de Khaung Daing que acabei de comentar. Eu não recomendo ir para a Red Mountain de bicicleta porque tem muita subida, mas para as águas termais pode ser uma boa (cerca de 22km de Nyaungshwe até lá). Nós não fizemos nada disso, mas se tivéssemos mais tempo com certeza teríamos dado uma voltinha sem rumo de bicicleta (não iria na vinícola por causa das subidas e nem no spa de águas termais).
13. Passeio de balão sobre o lago
Não é da minha época, rs, mas soube que atualmente existe passeio de balão sobre o lago. É caro, mas parece compensar pela vista fabulosa que se tem do "todo" do lago.
ONDE COMER
Eu tinha lido que os turistas costumavam jantar no vilarejo de Nyaungshwe. Mas quando chegamos na região do Inle Lake achei o vilarejo tão sem graça que não saímos do hotel, onde o jantar era uma delícia. Além disso, eu estava sem roupa de frio, e à noite ficava gelado.
1. Golden Kite
Esse é um dos restaurantes mais indicados do Inle Lake, e foi nossa parada para almoço no tour pelo lago. O dono é um birmanês super falante, que passa de mesa em mesa para conversar com os clientes e dizer que tem a melhor pizza do Myanmar, com parmesão importado da Itália e forno à lenha!
O ambiente é gostoso, o restaurante é todo arejado sobre o lago e, como nesse almoço eu estava a fim de dar um tempo nas comidas asiáticas (já estava nessa vida há um mês, heheheh), experimentei uma pizza de mussarela com funghi. Até que estava bem boa para os padrões birmaneses! E tomei um suco de morangos plantados no lago! Amei o suco, recomendo!!
2. Restaurante do Novotel
Tem as opções de buffet ou à la carte e ambas tem pratos asiáticos e ocidentais. O buffet estava tão gostoso na primeira noite que escolhemos na segunda de novo. Aceita não hóspedes.
Eu tinha lido que os turistas costumavam jantar no vilarejo de Nyaungshwe. Mas quando chegamos na região do Inle Lake achei o vilarejo tão sem graça que não saímos do hotel, onde o jantar era uma delícia. Além disso, eu estava sem roupa de frio, e à noite ficava gelado.
1. Golden Kite
Esse é um dos restaurantes mais indicados do Inle Lake, e foi nossa parada para almoço no tour pelo lago. O dono é um birmanês super falante, que passa de mesa em mesa para conversar com os clientes e dizer que tem a melhor pizza do Myanmar, com parmesão importado da Itália e forno à lenha!
O ambiente é gostoso, o restaurante é todo arejado sobre o lago e, como nesse almoço eu estava a fim de dar um tempo nas comidas asiáticas (já estava nessa vida há um mês, heheheh), experimentei uma pizza de mussarela com funghi. Até que estava bem boa para os padrões birmaneses! E tomei um suco de morangos plantados no lago! Amei o suco, recomendo!!
2. Restaurante do Novotel
Tem as opções de buffet ou à la carte e ambas tem pratos asiáticos e ocidentais. O buffet estava tão gostoso na primeira noite que escolhemos na segunda de novo. Aceita não hóspedes.
QUANDO IR/QUANTO TEMPO FICAR
Os melhores meses para turismo vão de setembro a fevereiro, quando as temperaturas estão mais baixas e não chove muito. Em março e abril as temperaturas já sobem bastante e a partir de maio a agosto chove muito, o que pode atrapalhar os planos dos turistas, já que alguns lugares ficam inacessíveis (muitos alagamentos).
Nós fomos em janeiro e pegamos só dias de sol, com temperaturas em torno de 30 graus durante o dia, mas no Inle Lake esfria muito à noite, chegando a uns 14 graus. Leve roupa de frio principalmente se quiser jantar fora do seu hotel e se fizer o passeio de balão ou de barco (venta bem gelado de manhã e no fim da tarde).
O tempo de permanência no Inle Lake depende muito do que cada um quer ver e fazer. A região oferece muitas opções de passeios pelo lago e pelo entorno, e, para quem quer descansar, tem muitos resorts lindos com spas maravilhosos.
Se você quiser apenas andar pelo lago e conhecer o cotidiano de uma verdadeira vila flutuante, duas noites com um dia inteiro no meio é suficiente. Se quiser andar de bicicleta pela região, fazer trilhas, conhecer o vinhedo e o lugar das águas termais, ou, se quiser explorar o lago com muita calma, tirando muitas fotos e relaxar num bom resort, sugiro pelo menos três ou quatro noites.
Nós ficamos duas noites e tivemos um dia inteiro para conhecer a rotina do lago, que era o nosso principal objetivo.
Nós fomos em janeiro e pegamos só dias de sol, com temperaturas em torno de 30 graus durante o dia, mas no Inle Lake esfria muito à noite, chegando a uns 14 graus. Leve roupa de frio principalmente se quiser jantar fora do seu hotel e se fizer o passeio de balão ou de barco (venta bem gelado de manhã e no fim da tarde).
O tempo de permanência no Inle Lake depende muito do que cada um quer ver e fazer. A região oferece muitas opções de passeios pelo lago e pelo entorno, e, para quem quer descansar, tem muitos resorts lindos com spas maravilhosos.
Se você quiser apenas andar pelo lago e conhecer o cotidiano de uma verdadeira vila flutuante, duas noites com um dia inteiro no meio é suficiente. Se quiser andar de bicicleta pela região, fazer trilhas, conhecer o vinhedo e o lugar das águas termais, ou, se quiser explorar o lago com muita calma, tirando muitas fotos e relaxar num bom resort, sugiro pelo menos três ou quatro noites.
Nós ficamos duas noites e tivemos um dia inteiro para conhecer a rotina do lago, que era o nosso principal objetivo.
COMO CHEGAR/COMO SE LOCOMOVER NO INLE LAKE
De avião: não existem voos diretos entre Brasil e Myanmar, então você obrigatoriamente terá que voar até a Tailândia, Singapura, Malásia, Índia ou China e de lá voar para alguma cidade birmanesa que receba voos internacionais (Yangon, Naypydaw, ou Mandalay - informações de 2016). Uma vez dentro do Myanmar, você deve pegar outro voo para o aeroporto de Heho, que fica a cerca de trinta kilômetros (45 minutos de carro) de Nyaungshwe, aquela cidade que comentei que a maioria dos turistas usa como base.
Por terra: se você estiver vindo de dentro do país, pode chegar no Inle Lake de carro com motorista, ônibus, trem ou táxi. Leia aqui sobre como funcionam os meios de transporte no Myanmar, dentre outras informações práticas.
A melhor maneira de vir do aeroporto Heho até o seu hotel, e de andar pela região nos seus dias de estadia, é de carro com motorista (se tiver contratado essa opção) ou de táxi, que é muito barato no Myanmar. O transporte público deve ser bem precário, nem me lembro de ter visto na região do Inle Lake.
Outra opção é alugar uma bicicleta ou moto em Nyaungshwe. E quanto ao passeio pelo lago, alugue um barquinho com motorista. Sei que todos hotéis providenciam para seus hóspedes ou, se preferir, você pode comprar o passeio antecipadamente pelo site Viator (é confiável, já usei bastante).
De avião: não existem voos diretos entre Brasil e Myanmar, então você obrigatoriamente terá que voar até a Tailândia, Singapura, Malásia, Índia ou China e de lá voar para alguma cidade birmanesa que receba voos internacionais (Yangon, Naypydaw, ou Mandalay - informações de 2016). Uma vez dentro do Myanmar, você deve pegar outro voo para o aeroporto de Heho, que fica a cerca de trinta kilômetros (45 minutos de carro) de Nyaungshwe, aquela cidade que comentei que a maioria dos turistas usa como base.
Por terra: se você estiver vindo de dentro do país, pode chegar no Inle Lake de carro com motorista, ônibus, trem ou táxi. Leia aqui sobre como funcionam os meios de transporte no Myanmar, dentre outras informações práticas.
A melhor maneira de vir do aeroporto Heho até o seu hotel, e de andar pela região nos seus dias de estadia, é de carro com motorista (se tiver contratado essa opção) ou de táxi, que é muito barato no Myanmar. O transporte público deve ser bem precário, nem me lembro de ter visto na região do Inle Lake.
Outra opção é alugar uma bicicleta ou moto em Nyaungshwe. E quanto ao passeio pelo lago, alugue um barquinho com motorista. Sei que todos hotéis providenciam para seus hóspedes ou, se preferir, você pode comprar o passeio antecipadamente pelo site Viator (é confiável, já usei bastante).
ONDE SE HOSPEDAR
Antes de ir eu estava na dúvida se devíamos ficar em Nyaungshwe por causa da estrutura do vilarejo ou num hotel mais “isolado” na beira do lago. Como estávamos de carro e transporte não seria um problema, decidimos ficar na beira do lago pela paisagem única e pelo pôr do sol espetacular na água.
Como eu já disse antes, passamos de carro em Nyaungshwe na chegada e já deu para ver que o lugar não tem nada demais. Então, se você estiver de carro ou pode andar de táxi/bicicleta/moto, fique num hotel no lago e passeie no vilarejo quando e se quiser. Tem vários hotéis muito bons espalhados pelo lago, como o Novotel onde ficamos.
1. Novotel Inle Lake Myat Min
Nós escolhemos esse Novotel que é novinho, tem uma super estrutura e é super bem posicionado para sair para os passeios no lago. Fica no norte do Inle Lake e tem um cais próprio.
Tem uma piscina linda de borda infinita e alguns bangalôs sobre o lago com piscina privativa (tipo palafitas). Mesmo os quartos em terra firme, que são os mais simples, são enormes e super confortáveis (não tenho fotos boas). O hotel tem um bar com música ao vivo (era uma banda esquisita, mas os cantores eram mega simpáticos), academia, spa, espaço para jogar golf e um restaurante muito bom para os padrões birmaneses. O serviço foi impecável. Recomendo muito esse hotel!!
2. Sanctum Inle Resort, Aureum Palace Hotel & Resort Inle, Villa Inle Resort & Spa, Myanmar Treasure Resorts Inle
São ótimas opções de hotéis no norte do lago, vizinhos do Novotel, e com o mesmo estilo, variando apenas nos preços e no grau de luxo. A maioria tem opção de bangalôs sobre as águas, piscinas lindas com vista para o lago, spa e bicicletas disponíveis para os hóspedes. O Myanmar Treasure Resorts Inle é o que está “mais dentro” do lago, e a maioria das suítes estão sobre as águas com uma vista incrível.
3. Best Western Thousand Island Hotel Inle Lake
Esse hotel é para quem preferir ficar em Nyaungshwe, o vilarejo com vários restaurantes e hotéis. Achei uma boa opção por ser de rede, pois, em lugares mais diferentes como o Myanmar é aconselhável escolher hotéis de rede sempre que possível, para evitar surpresas.
E por aqui tivemos que deixar esse lago tão fascinante que mostra na prática o quanto o ser humano é adaptável e flexível. Olhando aquelas pessoas vivendo ali, daquela maneira, é uma prova de que absolutamente TUDO é questão de costume. Soa muito clichê, mas o Inle Lake é daquele tipo de lugar que te transforma em algum aspecto. Impossível passar imune!!
Seguem abaixo os posts sobre a continuação da viagem pelo Myanmar, e também sobre os lugares que ficaram para trás, além da introdução com dicas essenciais para uma primeira viagem para lá:
- Post de introdução ao Myanmar
- Yangon
- Bago
- Naypydaw
- Bagan
- Mandalay.
Obrigada pela leitura!
Até o próximo destino!
Thaís
Seguem abaixo os posts sobre a continuação da viagem pelo Myanmar, e também sobre os lugares que ficaram para trás, além da introdução com dicas essenciais para uma primeira viagem para lá:
- Post de introdução ao Myanmar
- Yangon
- Bago
- Naypydaw
- Bagan
- Mandalay.
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Thaís