Thaís Natale
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​Dubrovnik - merecidamente a "Pérola do Adriático"


​Minha primeira vez na Croácia não incluiu Dubrovnik e desde então, fiquei com a tal da “Pérola do Adriático” na cabeça. Naquela vez viajei com amigas que já conheciam a cidade e por isso visitamos outras (Split, Trogir, Lagos Plivtice e ilhas Hvar e Brač - farei posts em breve).

Um ano depois, em 2016, eu e o meu marido tivemos um compromisso de poucas noites em Madri. Armei um esquema para conseguir uns dias extras dele, e assim, viajar um pouco em casal (ele NUNCA pode nada, então sempre tenho que pensar nuns planos mirabolantes hehehe!).

O problema era que na época dessa viagem eu não estaria no Brasil (estava na Tunísia) e o Daniel sim, ou seja, tínhamos que nos encontrar em algum ponto e depois voar para Madri juntos.

Fazia tempo que eu estava de olho em Montenegro, mas para o Daniel a logística era ruim (voo com muitas conexões + carro). A saída foi incluir Dubrovnik no roteiro porque daí ele conseguiria voar do Brasil com uma conexão só, e depois de alguns dias pegaríamos um carro para descer para Kotor em Montenegro (apenas 90 km de paisagens lindas!!!).

E no fim quem rodou pra caramba fui eu: para chegar em Montenegro a partir da Tunísia, tive que dormir uma noite em Belgrado. Mas claro que não foi nenhum sacrifício “ter” que passar por mais um lugar que não conhecia!
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E depois desse rolo todo, consegui finalmente encaixar a peça croata que estava faltando no meu mapa-múndi!! 
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Porto antigo de Dubrovnik

​SOBRE A CROÁCIA 

A Croácia (capital Zagreb) fica na Europa na região da Dalmácia, é banhada pelo espetacular mar Adriático e tem um litoral super recortado, cheio de baías, penínsulas e mais de mil ilhas (mais de mil motivos para voltar!!!).

O país é pequeno e a população também, não tem nem cinco milhões de habitantes, sendo a maioria católica.

O passado é bem complicado, cheio de dominações e conflitos. Já fez parte dos Impérios Romano, Bizantino, Austro-Húngaro, Otomano, e, mais recentemente, integrou a República Federal Socialista da Iugoslávia, da qual ao conseguiu se dissociar em 1991, gerando uma guerra pesada contra a Sérvia e Montenegro até 1995.

Após o fim da Segunda Guerra Mundial, o marechal Tito consolidou a República da Iugoslávia (Croácia, Sérvia, Montenegro, Eslovênia, Bósnia e Herzegovina, Macedônia + duas províncias autônomas: Kosovo e Vojvodina). Ou seja, misturou vários povos rivais com culturas diferentes no mesmo território.

Com a sua morte em 1980 e com o posterior colapso do comunismo no mundo, a Iugoslávia enfraqueceu e toda divergência e rancor desses povos vieram à tona.

A Sérvia, de olho nesse enfraquecimento, queria formar um Estado composto apenas por Montenegro, Eslovênia, Croácia, Bósnia e Kosovo e não aceitou a declaração de independência desses países em relação à Iugoslávia, dando início à guerras.

Ninguém foi poupado dos ataques sérvios, e a Croácia, depois de mais de vinte mil mortes, de mais de 700 mil refugiados e da destruição praticamente total de Dubrovnik, finalmente conquistou sua independência em 1995.

Hoje a Croácia é uma república parlamentarista e membro da União Européia.
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Anota aí antes de ir: brasileiros não precisam de visto para menos de 90 dias de permanência e nem de qualquer tipo de vacina para entrar na Croácia (apenas de passaporte com data de vencimento posterior a seis meses a contar da data da ida). Apesar de fazer parte da União Européia, a moeda utilizada ainda é o Kuna (HRK) e os cartões de crédito são aceitos na maioria dos lugares. O idioma oficial é o croata e muitos falam inglês, não tivemos problemas de comunicação. A religião predominante é a católica, seguida de católicos ortodoxos e muçulmanos. Tomada elétrica é tipo C e F. Produtos locais para trazer: artesanato com lavanda e azeites trufados.
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SOBRE DUBROVNIK 
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É uma cidade pequena (cerca de 21 mil km2) com pouco mais de quarenta mil habitantes, que já foi dominada por vários povos diferentes ao longo da sua história (República de Veneza, França, Império Austríaco, Iugoslávia) e que, nesse meio tempo (1667), passou por um terremoto de larga escala. Além disso, sobreviveu à guerra contra a Sérvia e Montenegro que comentei acima (de 1991 a 1995).

É impressionante como depois de tudo isso a cidade está revitalizada, bem cuidada, limpa, organizada e super preparada para receber os turistas. Dubrovnik me encantou à primeira vista, desde o trajeto do aeroporto, quando você vê a old town do alto, se aproximando.

No fim das contas, ter conhecido Dubrovnik depois de outras cidades da Croácia foi ótimo porque pude entender bem o apelido dado pelo poeta Lord Byron à cidade: “Pérola do Adriático”. Ela é simplesmente M-A-R-AV-I-L-H-O-S-A!!

Imagina um centro histórico rodeado por uma muralha medieval de quase 2 km, na encosta de uma montanha que quase “despenca” no azul do Mar Adriático. É demais! Não é a toa que seu centro histórico foi nomeado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO e que foi escolhida para filmar cenas da série Game of Thrones (tem até tour sobre isso, os guias te levam para os exatos locais onde as cenas foram gravadas para você se sentir na série!).
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QUANDO IR E QUANTO TEMPO FICAR

Se você não faz questão de pegar praias, de abril a novembro o clima é agradável para passear (sendo os meses de verão bem quentes). Se você quer ir para a praia de qualquer jeito, é melhor ir no verão e começo de outono, ou seja, junho, julho, agosto e setembro.

Recomendo ficar pelo menos duas noites na cidade. Um dia inteiro é suficiente para ver o centro histórico todo e até combinar com o passeio da muralha, mas você vai querer passar mais tempo porque Dubrovnik é simplesmente apaixonante! Além disso, existem vários passeios interessantes nos arredores, que comentarei mais para frente.
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Nós ficamos duas noites no fim de agosto de 2016, mas deu vontade de ficar uma semana inteira! Pegamos muito calor e sol o tempo todo (cerca de trinta graus todos os dias).

O QUE VER/FAZER/VISITAR

Apesar de ser uma cidade litorânea, não é exatamente atrás de praias que os turistas vão para Dubrovnik, mas sim da beleza e história da sua old town. E claro que se der tempo, vale a pena curtir uma prainha nos arredores, como a Banje, Šulićeva ou Danče, ou, ainda, visitar uma ilha próxima como Korcula ou Lokrum.

O verbo de ordem por lá é ANDAR. Andar pela muralha vendo a vista ABSURDAMENTE linda, andar pela rua principal vendo os monumentos cheios de história, andar pelas vielas paralelas e adjacentes para descobrir o que tem de bom, sempre admirando a arquitetura medieval de traços renascentistas/barrocos.

E, quando der na telha, parar num café, numa sorveteria ou num restaurante qualquer, sem precisar escolher muito porque são todos charmosos e deliciosos (sério, não experimentei nada que não tenha gostado em Dubrovnik!).

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Os tradicionais telhados coloridos de Dubrovnik e o porto lá atrás

​/// Pegar um mapa e conhecer os pontos históricos
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Em qualquer viagem eu adoro pegar um mapa daqueles de hotel cheio de "desenhinhos" e sair pela cidade reconhecendo o que é o que. E, se der para fazer isso com um guia então, melhor ainda!

Em Dubrovnik tem uma guia licenciada chamada Natasa Brailo, super bem recomendada. Ela é croata (nascida ali mesmo), fala português fluentemente e oferece vários tipos de tours, inclusive privados (clique aqui para saber mais). Na próxima vez na cidade com certeza vou querer saber das suas histórias!! Nada como ouvir um local!

O centro histórico é muito pequeno e fácil de andar porque tem só uma rua principal que o atravessa: a Stradum ou Placa, com apenas 300 metros de comprimento de calcário. Essa rua principal tem várias vielas perpendiculares cheias de escadarias (prepare o fôlego!). Além disso, há dois portões que dão acesso à old town, cada um numa extremidade da Stradum: o Pile e o Ploce.

Como eu não tive guia dessa vez, o nosso passeio começou pelo portão Pile, percorremos a Stradun inteira até chegar no portão Ploce, que nos deixou no agitado porto antigo, onde tem vários cafés, bares e sorveterias, uma delícia de lugar! Ao longo da Stradum você vai ver os principais pontos turísticos, que são:
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Fontes de Onofrio: do século XV, são fontes feitas por um arquiteto italiano que abasteciam a cidade com a água que traziam do rio Dubrovka a 12 km, e que até hoje servem os locais e turistas. Tem uma perto do portão Pile e outra perto do Ploce. Pode encher a sua garrafinha tranquilamente, principalmente no verão que faz um calorão de rachar!
Mosteiro Franciscano: do século XIV, abriga além de uma belíssima igreja, uma farmácia que é uma das mais antigas da Europa (ainda vende poções de antigamente feitas com lavanda, rosa, alecrim, etc!). Passou pelo terremoto de 1667 e foi atingido também na guerra da Iugoslávia, mas está lá em pé, lindo, revitalizado, firme e forte!
Igreja de São Brás: do século XVIII em estilo barroco, substituiu a igreja anterior que foi destruída por um incêndio. Fica na Praça da Galeria onde tem a Torre do Relógio.
Palácio do Reitor: do século XV, era onde funcionava o centro do governo e era também residência do reitor, autoridade máxima da época. Hoje abriga o departamento de história do Museu de Dubrovnik.
Palácio de Sponza: do século XVI, foi o único prédio que não se abalou com o terremoto. Já abrigou a alfândega, banco, casa da moeda, arsenal de armamento e hoje funciona o Arquivo Nacional.
Porto antigo: fica atrás da Torre do Relógio, saindo pelo Portão Ploce.  É cheio de bares, restaurantes e de lá saem passeios para ilhas próximas, como Lokrum.
Praça Gunduliceva ou Gundulic Square: todos os dias, das sete ao meio dia funciona uma feira frequentada por locais que tem também artesanato e produtos locais, como lavanda e trufa. Não precisa ir até a Provence atrás das lavandas e nem até a Itália atrás das trufas, na Croácia tem de monte!
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/// Andar pela muralha

A muralha tem um comprimento de cerca de 2 km, chegando a até 25 metros de altura em algumas partes. Existe desde o século VII, mas foi aumentada com o tempo e dizem que foi um dos sistemas de fortificação mais eficazes da Idade Média, pois nunca houve uma invasão. E olha que Dubrovnik sempre foi super cobiçada: rivalizou com Veneza (duas cidades portuárias importantes), foi dominada por Napoleão Bonaparte e chegou a pertencer ao Império Austríaco.

É um passeio pago e você compra a entrada ali ao lado da igreja de St. Saviour e do portão Pile (custou cerca de R$ 50,oo em agosto de 2016). Atenção porque o seu ingresso dá direito também à visitar o Forte Lovrijenac, que fica fora da cidade murada. Eu não fui mas a vista de lá deve ser incrível também. Na entrada principal está escrito: “a liberdade não se vende nem por todo o ouro do mundo”. Eles devem saber do que estão falando, já que a Croácia conquistou sua independência apenas em 1991...
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A partir da muralha o visual é deslumbrante desde a parte em que o mar é o destaque, até o trecho em que a atenção se volta para dentro dos muros, com aquele monte de telhado laranja (alguns com tons um pouco diferentes porque foram reconstruídos após os bombardeios da guerra na década de 90).

/// Dar um mergulho no mar Adriático a partir do Buza Bar


Para chegar nesse bar você tem que entrar numa portinha minúscula no meio do paredão da muralha que, se eu já não soubesse da existência, jamais entraria. Não tem indicação, não tem nome, nada. Fica atrás da rua Ul. Od. Margarite.
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É um bar "pendurado" nas pedras com música e uma vista sensacional, onde você pode sentar em alguma mesa ou esticar sua toalha nas pedras, tomar sol e entrar no mar. Não tem banheiro e nem nada para comer, só bebida (estou escrevendo isso porque fiquei hooooras lá apertada e com fome, rs). Mas vale muuuuuito a pena!
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​/// Subir o monte São Sérgio de teleférico

O teleférico foi atingido na década de 90 na guerra e passou anos fechado, sendo reaberto apenas em 2010. Ainda bem, porque até é possível subir à pé, mas não, obrigada, rs. O teleférico demora apenas 2 minutos para subir mais de 400 metros por 120 Kunas (cerca de R$ 50,00 na época). A entrada fica a uns dez minutos à pé do portão Pile (veja preço atualizado e horários de funcionamento desse passeio aqui).

Lá em cima a vista é de arrepiar. Além de todo o centro histórico emoldurado pela muralha, dá para ver a Bósnia e Herzegovina e até Montenegro! Minha dica é ir no fim da tarde para pegar o pôr do sol e ver o centro histórico acendendo as luzes, assim você tem duas paisagens diferentes e igualmente espetaculares! No verão fica aberto até a meia noite.

Além da vista em si, lá em cima tem o Forte Imperial construído no século XIX, que é um símbolo da resistência de Dubrovnik contra o império austro-húngaro na guerra de independência. Hoje guarda um museu que fala principalmente da guerra contra a Sérvia e Montenegro.

Outro destaque é o restaurante Panorama com a super vista do centro histórico. Fomos umas 17:00 hs, mas eu não queria jantar porque tínhamos reserva no restaurante Prora (falarei na parte de restaurantes). A hostess colocou a gente numa mesa sem vista para a old town, sendo que tinham váaarias vazias com vista. Ela disse que todas estavam reservadas e que o pessoal estava para chegar. Mentira. Ficamos lá mais de quarenta minutos e nada.

Achei um absurdo e perguntei para outro funcionário se mediante reserva eu garantiria uma mesa com vista para almoçar ou jantar no dia seguinte. Ele respondeu que não, que era por ordem de chegada. Ou seja, se você não vai almoçar/jantar, eles te colocam numa mesa pior, mesmo com as melhores disponíveis. Engraçado porque tenho amigos que também foram só beber e conseguiram mesa com vista. Das duas uma: ou o esquema mudou ou a hostess não foi com a minha cara. De qualquer forma, para informações, clique aqui.
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Saindo do restaurante, achamos um lugar perfeito para ver a old town de cima, sem má vontade e sem a interferência dos fios do cable car (no restaurante eles aparecem). É só subir para o lado direito de onde fica o restaurante, descer umas pedras e escolher uma delas para sentar. Um monte de gente fica ali vendo o pôr do sol. Se eu voltar um dia, vou comprar o que quiser beber e ir direto para lá ver a paisagem em paz.
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FIQUE DE OLHO NOS ARREDORES

Se você tiver um dia extra em Dubrovnik, há uma série de passeios que podem ser feitos e que são oferecidos por toda parte. Alguns exemplos:

= Ilha de Lokrum: saem barcos do porto antigo de Dubrovnik a cada meia hora para a ilha. Lá foram gravadas algumas cenas de Game of Thrones e existe um cenário definitivo exposto. Além disso, você pode curtir uma praia, visitar antigos mosteiros, fortes, jardins, bosques, etc.
= Ilha de Korcula: a viagem entre Dubrovnik e Korcula leva cerca de 4 horas de barco e 3 horas de carro (+ ferry). Dizem que Marco Polo nasceu nessa ilha onde você encontrará um centro histórico pequeno e charmoso, praias de areia e vinhedos.
= Ston: essa cidadezinha fica a 60 km de Dubrovnik e guarda uma muralha de 5 km de comprimento construída no século XIV para proteger as salinas da região, que na época eram valiosíssimas. É a maior muralha do mundo depois da Grande Muralha da China, por isso ficou conhecida como a Grande Muralha da China da Europa! Achei demais, queria muito ter ido!
= Montenegro: a apenas 90 km de distância você chegará em Kotor, o vilarejo mais turístico do país vizinho e à Budva, a cidade mais agitada e cheia de praias no entorno. Muitos fazem esse bate e volta, mas depois que conheci o país, virei suspeita e acho que Montenegro não merece apenas uma "passadinha", mas sim algumas noites. Leia aqui, aqui, aqui, aqui e aqui, rs, e me fala se não tenho razão?

COMO CHEGAR E COMO SE LOCOMOVER INTERNAMENTE

Como chegar
=== Do Brasil: não existe voo direto do Brasil para nenhuma cidade da Croácia, portanto, você terá que voar até alguma cidade européia e de lá pegar outro para Dubrovnik. Prefira comprar os dois voos juntos pela mesma companhia, colocando como destino inicial a cidade brasileira e como destino final Dubrovnik, para não ter problemas caso o primeiro voo atrase (pela Iberia, por exemplo).
=== Da Europa: se você já estiver na Europa, pode ir para Dubrovnik de:
= avião: cheque as companhias aéreas low costs, como a Easyjet (nunca tive problemas e comprando com antecedência, tem bons preços).
= carro alugado: recomendo a Rentacars. As estradas da Croácia são bem conservadas, bem sinalizadas e seguras. Com GPS, Google Maps ou Waze e você não terá problemas. Apenas preste atenção com os pedágios que são bem diferentes dos nossos: geralmente aparece um primeiro pedágio sem ninguém, onde você aperta um botão e pega um ticket. Andando mais um pouco, aparece um segundo onde você apresenta o ticket e paga (melhor sempre ter moedas em mãos).
= ônibus: cheque a Eurolines.
= ferries: vale a pena se você estiver vindo de Bari, no sul da Itália, veja aqui.
= cruzeiros: geralmente saem de Veneza. Não recomendo porque Dubrovnik merece dois ou três dias inteiros, pelo menos.
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Como se locomover
= Do aeroporto de Dubrovnik (DBV) até a entrada do centro histórico (portão Pile): são mais ou menos 20 km, o que dá meia hora de viagem no máximo. Há ônibus circulares e privados que fazem o trajeto por cerca de 6 euros, partindo de fora do terminal. Nós pegamos um Uber no terminal e deu super certo.
= Centro histórico de Dubrovnik: andar à pé, mesmo porque carros não circulam.
= Arredores de Dubrovnik: uma boa opção é comprar o Dubrovnik Card na entrada do portão Pile ou em pontos de informação turística. O cartão dá direito ao uso de transporte público por 1, 3 ou 7 dias (você escolhe), combinando entradas grátis em vários locais, como a muralha por exemplo. Veja todas as informações aqui.

ONDE COMER E BEBER

Come-se muuuuuito bem na Croácia... até demais... devo ter engordado alguns kilos por ali, com certeza! Como o país faz divisa com muitos países e foi dominada por diversos povos ao longo da história, a culinária é tão diversa quanto as suas paisagens.

Assim, você encontrará pratos mais próximos dos germânicos ao norte, como o Čobanac (um ensopado de carne) e o kulen, (salsicha defumada e temperada com páprica); pratos com influência turca e islâmica perto da Bósnia, usando carnes, legumes e muito mel e semolina nos doces; e muita influência mediterrânea na parte litorânea.

Em Dubrovnik, portanto, você vai ver muito peixe, frutos do mar e ostras. Um prato muito apreciado é o Crni rižot (risoto negro tingido com a tinta da lula). Vai encontrar também muitos risotos e massas com todos tipos de molho, inclusive os trufados (a Croácia é o terceiro maior território de trufas do mundo!). Delícia! Não deixe de trazer um azeite trufado para casa!

Restaurante Dubrovnik
Esse restaurante fica no topo de um prediozinho no meio da old town e foi recomendado por um médico meu, que disse que o chef era super premiado. Não deu outra. A comida era maravilhosa e o ambiente super gostoso! O cardápio é de comida mediterrânea. Sem dúvida foi o melhor da nossa viagem. É aconselhável fazer reserva (telefone: +38520324810), clique aqui para ver o endereço, horário de funcionamento etc.

Restaurante Prora
Fica fora da old town, no hotel Excelsior Dubrovnik, com vista para a muralha iluminada e mesas na beira da água do mar. Mega romântico! Dá para ir à pé, fica a uns dez minutos de caminhada saindo pelo portão Ploce. A cozinha é mediterrânea e os pratos estavam muito bons, mas achei o Dubrovnik imbatível (o restaurante anterior). Clique aqui para ver mais informações (eles indicam até o dress code, mas achei que não é para tanto!).

Segreto Pasta & Grill
Esse escolhemos na hora e era bem gostoso. De comida italiana com mesinhas na calçada. Indico para um almoço rápido.

Dubravka 1836 Restaurant & Café
Esse restaurante/bar foi um achado! Era lindooooo e a atmosfera, então... maravilhosa! Fica na muralha, perto do portão Pile, com muitas mesas do lado de fora, uma baita vista do mar e do forte de Lovrijenac, com músicos tocando ao vivo músicas famosas em inglês num ritmo meio "bossa nova" (não sei o nome desse estilo). Nós paramos do nada só para tomar algo e comer uma salada, estava super cheio e então ficamos longe da vista. Gostamos tanto que pensamos em voltar, mas não deu tempo... clique aqui para ver as informações e reservar uma boa mesa.

ONDE SE HOSPEDAR

Existem opções de hospedagem tanto dentro das muralhas (no centro histórico), quanto fora. Eu recomendo ficar dentro porque é muito mais legal, é onde tudo acontece e onde você se sente numa vila medieval.

No entanto, não é barato. As diárias do único hotel existente ali são bem salgadas, mas existem muitos apartamentos em conta e poucos bed & breakfast (veja por aqui). Eu optei por esse último sistema porque não gostei dos apartamentos que estavam disponíveis nas minhas datas (ficamos no Andio, comentários abaixo).

Bed & Breakfast Andio
O conceito de bed & breakfast (tradução = cama e café), nada mais é do que se hospedar na propriedade de um habitante local, que será seu anfitrião. A proposta é informal: reunir o conforto e privacidade de um hotel, com o clima aconchegante de uma casa como se fosse de amigos ou da família.

Confesso que antigamente eu tinha um certo preconceito sobre esse sistema. Eu achava que seria uma experiência próxima DEMAIS do anfitrião, unindo o útil (oportunidade de estar em contato direto com a cultura local e receber dicas valiosas) com o que poderia ser "desagradável": conviver com um estranho num mesmo ambiente, mesmo que por alguns dias.

Nada a ver! O sistema de bed & breakfast nada mais é do que o que chamamos de POUSADAS aqui no Brasil! Ou seja, você tem o seu quarto privativo, geralmente com o seu próprio banheiro (cheque antes porque alguns não tem), com serviço de quarto e café da manhã. Se soubesse antes, teria me rendido a esse estilo de hospedagem faz tempo, pois só tive ótimas experiências até agora.

E com o Andio de Dubrovnik não foi diferente. Ele fica numa localização excelente, num predinho típico de cinco andares. O único ponto fraco é que não possui elevador, portanto, não recomendo para quem não pode subir muitas escadas.

A diferença se compararmos com uma pousada brasileira era a recepção: funcionava somente até o meio dia. Por isso, ao reservar o quarto você recebe a senha da porta do prédio por e-mail e, se no dia da sua chegada na cidade você atrasar, eles deixarão a chave do seu quarto dentro de um envelope com o seu nome na mesa da frente. E, com a senha da porta principal, você está apto a entrar.

É aquele tipo de lugar que é mais legal pessoalmente do que em fotos, surpreende muito. A propriedade é toda decorada com figuras e esculturas de anjos, desde as áreas comuns até os quartos. O nosso quarto não era muito grande, mas era super de bom gosto, uma gracinha. O banheiro tinha aquelas banheiras retrô e chuveiro também (muito bom). O ar condicionado funcionava super bem naquele calorão que pegamos.

O café da manhã é uma delícia e é servido num pequeno espaço no térreo, em frente à porta de entrada do prédio. Alguns itens ficavam expostos e o restante, como sanduíches, omeletes e waffles eram à la carte. Durante todo o dia eles deixavam nesse mesmo espaço frutas, sucos, chá, água e snaks para os hóspedes se servirem à vontade. Adorei esse bed & breakfast, recomendo muito!

Outras boas opções:

///The Pucic Palace: esse é o único hotel cinco estrelas localizado no centro histórico. Decorado num estilo bem clássico com obras de artistas locais, é nos detalhes que mostra todo o seu requinte, como nos amenities da Bvlgari, no café da manhã orgânico e no espaço privativo numa praia próxima com espreguiçadeiras e guarda-sóis para hóspedes. No mais, possui um belo restaurante no terraço, um bar de vinhos e estacionamento gratuito fora da muralha, onde funcionários vão te receber e carregar suas bagagens.

///Hilton Imperial Dubrovnik: fica fora da muralha, mas é uma boa opção porque fica super perto do portão Pile (uma das entradas para o centro histórico). Também cinco estrelas, mas mais em conta do que o Pucic, abriga o restaurante bem recomendado, Porat.

***Abaixo fotos do nosso quarto no Bed & Breakfast Andio:

Dubrovnik é o máximo! Um lugar onde você sente aquela sensação de ter sido teletransportado para séculos atrás! E além da história e da beleza indiscutível, é super animada, cheia de gente pelas ruas, música boa para todos os lados, uma gastronomia deliciosa e, para fechar, na beira do mar Adriático!! Amei!!❤

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