Thaís Natale
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Bago, um day trip a partir de Yangon


*** Essa é mais uma cidade pela qual passamos na nossa viagem pelo Myanmar. As demais cidades, sobre as quais já escrevi, são: Yangon, Naypydaw, Inle Lake, Bagan e Mandalay. Escrevi, também, um post com informações gerais sobre o Myanmar, leia aqui. ***

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​Bago ou Pegu, nome dado pelos britânicos durante a época da colonização, é uma cidadezinha pequena de apenas 200.000 habitantes com muitas atrações para ver, porém com péssima estrutura para se hospedar. Fica a 80 km de Yangon e a viagem de carro dura cerca de uma hora e meia. Nós demos uma paradinha no caminho para Naypydaw no dia 09 de janeiro de 2015, e conseguimos ver o principal em uma manhã e começo de tarde.

Como expliquei no post de introdução ao Myanmar onde escrevi sobre as principais informações práticas (clique aqui para ler), estávamos de carro com motorista, mas também é possível chegar em Bago de ônibus ou trem o que pode ser bem estressante para os menos aventureiros (o sistema de transporte público no Myanmar é complicado). Outra opção é fechar um táxi para o day trip, já que são bem baratos (negocie o preço de ida e volta antes).

Não recomendo dormir em Bago, não tem nada para fazer à noite lá e as opções de hospedagem são bem limitadas. Como fica pertinho de Yangon que tem bem mais estrutura, acho melhor fazer um bate e volta.

Apesar de hoje em dia ser uma cidade pacata onde quase nem há turistas, teve um passado glorioso e turbulento. Foi capital de muitos reinados, entreposto comercial, e já foi um importante centro do budismo Theravada (a mais antiga escola budista), o que lhe rendeu muitas pagodas douradas e imagens gigantescas de Buda.

Segundo a lenda, Buda encontrou a região de Bago que estava completamente coberta pelo mar, quando viu um casal de gansos pousados sobre um pedacinho de terra que despontava no meio da água, e profetizou que essa região seria o centro de um próspero reinado futuramente. Em 825, quando a água do mar recuou, duas princesas encontraram as terras e fundaram Bago, que até hoje leva os gansos como símbolo.

Chegando lá, você vai ver que as atrações não são tão perto umas das outras, então você pode se deslocar de carro, de mototáxi ou de bicicleta (os hotéis San Francisco e Emperor alugam por dia).

Para visitar as quatro principais atrações de Bago que listo a seguir, vale a pena comprar o Bago Archeological Zone Ticket (cerca de R$ 30,00 em 2016), que te dá direito a entrar em todos os pontos sem ter que ficar comprando um por um. Você pode comprar o bilhete no primeiro ponto que visitar e vale por uma semana a partir do dia da compra. Para tirar fotos você precisa comprar um adesivo em cada atração que custa cerca de R$ 1,00.

Eu comprei os adesivos e perdi todas as minhas fotos desde o fim da viagem de Yangon até a parte do monastério de Bago (não fez upload pra nuvem) ... não me conformo até hoje... mas vamos lá com fotos da Internet e do celular do Daniel mesmo!!
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Imagem
Os birmaneses sempre pedindo fotos com a gente

O QUE VER/VISITAR/FAZER

1. Kyaik Pun: local onde tem quatro imagens enormes de Buda de 30 metros de altura, sentados de costas um para o outro, construídas em 1475 pelo rei Dhammaceti. Na verdade representam Buda e seus três antecessores.

2. Shwe Maw Daw Pagoda: uma das pagodas mais veneradas do Myanmar por ter sido construída por dois irmãos comerciantes para guardar dois fios de cabelo que teriam ganhado do Buda em 582 A.C. Sucessivas gerações foram adicionando relíquias e aumentando o monumento, que hoje mede 114 m de altura e contém 1,5 toneladas de folha de ouro, mas depois de dois fortes terremotos (1917 e 1930), virou ruína e foi restaurado por voluntários em 1950.

3. Kanbawzathadi Palace: construído em 1553 sobreviveu menos de 50 anos, quando foi destruído por uma tribo inimiga. Ficou soterrado até 1990 quando foi escavado e restaurado. Os únicos itens originais lá dentro são umas colunas de madeira e algumas armas, mas é interessante entrar para sentir o clima de como era, e ver fotos de como seria o original.

4. Shwe Tha Lyaung: construído pelo Rei Migadepa em 994 para comemorar sua conversão ao budismo, é conhecido como o Buda reclinado de ouro e possui 55 m de comprimento. A estátua foi abandonada em 1756 após a invasão de um povo inimigo e foi completamente coberta pela floresta, sendo encontrada somente em 1880 pelos britânicos. Ao longo da imagem tem diversas placas de doadores que a mantém preservada. Fiquei de queixo caído com o detalhe dos pés, é impressionante!!

5. Mya Tha Lyaung Reclining Buddha: pertinho do Shwethalyaung Buddha (55 metros) existe esse outro Buda reclinado de rosto jovem, tranquilo e sereno. Ele é ainda maior, tem 80 metros e foi construído em 2000 por doadores locais budistas que visam o desenvolvimento espiritual.

6. Kyakhat Waing Kyaung Monastery: existem pelo menos três monastérios em Bago que ouvi falar. Esse é o maior, abriga cerca de 500 monges e o nosso guia montou a programação para estarmos lá às onze horas da manhã, quando acontece a cerimônia em que os monges recebem as doações da população. A maioria dos doadores são tailandeses, mas qualquer um pode doar qualquer coisa diariamente ou aos finais de semana, quando fica mais cheio. As doações geralmente são pratos de arroz feito ali mesmo numa panela gigante, noodles instantâneos, outras comidas, frutas, artigos de higiene, dinheiro, etc. Os monges vão passando em uma fila arrecadando o que as pessoas tem a oferecer. Às vezes eles recusam algumas coisas... mas acredito que deve ter uma razão. Depois eles vão comer o que receberam em absoluto silêncio. Os turistas vão atrás para observar, faça silêncio.

7. Taukkyan War Cemitery: depois de Bago continuamos a viagem até Naypydaw, e no caminho paramos nesse cemitério onde estão enterrados soldados que foram mortos na Segunda Guerra Mundial em defesa do Myanmar contra o Japão. No total são 6374 túmulos dos quais cerca de 900 são de corpos não identificados, dentre soldados europeus, indianos e africanos. Paramos para tirar uma foto do lugar rapidinho enquanto o ângulo de frente do cemitério estava super disputado para tirar selfies rs... (???) claro que não recomendo sair de Bago para ver o cemitério, só estou listando aqui caso você vá passar pelo local.

ONDE COMER

Como já comentei em outros posts sobre o Myanmar, procurei sempre dar preferência para restaurantes recomendados e turísticos porque a comida e, principalmente as condições de higiene, são bem diferentes das nossas.

Restaurante Hantha Waddy: pratos birmaneses, tailandeses e chineses. O Daniel gostou e eu achei bem normal. Mas também, não tinha nenhuma opção melhor em Bago... se possível escolha sentar na parte de cima, de onde dá para ver a  Shwe Maw Daw Pagoda.

Vimos todas as atrações em uma manhã, almoçamos e seguimos viagem. Achamos que valeu muito a pena conhecer Bago que já foi um ponto tão importante do Myanmar, e ver de perto um pouquinho da rotina dos monges que são tão adorados e respeitados pelos birmaneses.

Não deixe de ler sobre a próxima parada em Naypydaw, que com certeza é uma das cidades mais esquisitas do mundo. Leia aqui para saber o porquê!!

Leia também os outros posts da série: 

  • Myanmar - para saber antes de ir
  • Yangon
  • Naypydaw
  • Inle Lake
  • Bagan
  • Mandalay

Obrigada pela leitura,
Beijos, Thaís! 
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